Evento apresenta 63 filmes
de todas as regiões e 13 estados brasileiros; destes, quatro são inéditos no
país e 13 no estado; premiado internacionalmente, documentário O Processo abre a
programação em Afogados.
A Mostra
Pajeú de Cinema anuncia, nesta terça-feira (24/4), os filmes selecionados para a
sua quarta edição. No total, 63 filmes brasileiros serão exibidos em doze dias
de programação. Destes, quatro fazem estreia nacional e 13 serão exibidos pela
primeira vez no estado. A MPC também atualiza sua identidade visual, a cargo da
artista Simone Mendes, e que tem como elemento central o Rio Pajeú, que como
uma tela de cinema, reflete a luz que vem do céu. Viabilizado pelo Funcultura /
Governo do Estado e organizado pela Pajeú Filmes, a 4ª MPC será realizada de 15
a 26 de maio em Afogados da Ingazeira, Iguaracy e Ingazeira, no Sertão de
Pernambuco.
A seleção de
curtas formam um panorama da recente produção nacional, trazendo para o sertão 54
filmes de todas as regiões do país. São filmes de diferentes estilos, técnicas
e gêneros, alguns inéditos ou pouco vistos e outros que circularam nos
principais festivais do Brasil e do mundo, como o pernambucano Terremoto Santo e o mineiro A retirada para um coração bruto, exibidos
no último Festival de Berlim, além de Fantasia
de índio, parcialmente rodado no sertão e recentemente exibido no Festival
de Tiradentes.
Abre o
programa de longas O processo (RJ), novo documentário de Maria Augusta Ramos sobre
os eventos que levaram à destituição de Dilma Rousseff da Presidência da
República. O processo estreou em sessões lotadas no último Festival de
Berlim e acaba de ser eleito o melhor filme do festival Visions du Réel (Suíça),
um dos mais importantes do mundo. Outros documentários são os pernambucanos Prelúdio
da fúria, que apresenta o trabalho de artistas com obras marcadas pela
inflexão política; Em nome da América, que investiga a presença americana no
nordeste durante os eventos que precederam o golpe militar de 1964; e o inédito
Parquelândia,
que olha para as condições de trabalho em parques de diversão em localidades do
sertão. Completam a seleção a ficção paraibana Rebento (com Zezita Matos
e Fernando Teixeira, recém-lançada em janeiro, no Festival de Tiradentes) e Arábia
(MG), um dos melhores, mais premiados e esperados filmes da temporada.
Curadoria - A escolha dos longas e curtas a serem exibidos em
Afogados da Ingazeira foi realizada pelo pesquisador e crítico André Dib,
enquanto os curtas que serão vistos em Iguaracy e Ingazeira foram selecionados
pelos diretores da MPC, Bruna Tavares e William Tenório (Iguaracy e Ingazeira).
Além de programas especiais para as cidades que a partir de 2018 integram a
mostra, outra novidade é a Sessão Acessível, dedicada ao público portador de
necessidades especiais (cegos e surdos ou ensurdecidos), que poderá assistir
curtas-metragens com recursos de Libras, audiodescrição e LSE.
Oficinas – Estão abertas as inscrições para três oficinas
gratuitas da MPC: crítica de cinema com Heitor Augusto (SP), documentário com Marlom
Meirelles (PE) e cineclubismo com Yanara Galvão (PE). Informações no site www.mostrapajeudecinema.com.br
Sobre
a MPC - A 4ª edição da Mostra Pajeú de
Cinema é organizada pela Pajeú Filmes, com incentivo do Funcultura / Fundarpe,
Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco e conta com apoio do
Movimento #CineRuaPE, Rádio Pajeú AM, Gerência Regional de Educação - Sertão do
Alto Pajeú, Secretaria de Educação de Afogados da Ingazeira, Secretaria de
Turismo, Cultura e Esportes de Afogados da Ingazeira, Secretaria de Educação de
Iguaracy, Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de Iguaracy, Secretaria de
Educação de Ingazeira e Secretaria de Cultura de Ingazeira.
4ª
Mostra Pajeú de Cinema – FILMES SELECIONADOS
AFOGADOS
DA INGAZEIRA
Mostra
de Longas
Arábia (MG, 2017, 97’), de
Affonso Uchôa e João Dumans
Em nome da América (PE, 2017,
95’), de Fernando Weller
O Processo (RJ, 2018, 119’),
de Maria Augusta Ramos**
Parquelândia (PE, 2018, 75’),
de Cecília da Fonte*
PEsado (PE, 2017, 100’), de
Leo Crivellare e Wilfred Gadelha
Prelúdio da fúria (PE, 2017,
60’), de Gilvan Barreto
Rebento (PB, 2018, 97’), de
André Morais**
Mostra
de Curtas
A menina banda (PE, 2018, 25’), de Breno
César
A retirada para um coração bruto (MG,
2017, 14’35’’), de Marco Antônio Pereira
Eu o declaro meu inimigo (PE, 2017,
2’18’’), de Marcos Buccini e Tiago Delácio
Fantasia de índio (PE, 2017, 20’), de Manuela
Andrade
Festejo muito pessoal (SP, 2017,
8’30’’), de Carlos Adriano**
Inri Cristo (SC, 2018, 25’), de Cláudia
Cárdenas e Rafael Schlichting*
Mamata (BA, 2017, 30’), de Marcus
Curvelo
Nada (MG, 2017, 27’), de Gabriel Martins
Não tema (PB, 2018, 10’), de Odécio
Antonio**
O conto do burro amarelo (MG, 2017,
30’), de Daiana Mendes**
Peito vazio (PE, 2017, 17’), de Leon
Sampaio e Yuri Lins**
Peripatético (SP, 2017, 15’), de Jéssica
Queiroz
Sem Título #3: E para que Poetas em Tempo de
Pobreza? (SP, 2016, 13’35’'), de Carlos Adriano**
Superpina (PE, 2017, 25’), de Jean
Santos
Terremoto Santo (PE, 2017, 20’), de
Bárbara Wagner e Benjamin De Burca
Torre (SP, 2017, 18’40’’), de Nádia
Mangolini
Vento frio (PE, 2018, 16’30’’), de
Taciano Valério*
Sessão Matinê
A bailarina (RS, 2017, 3’), de Lucas
Argenta
A Formidável Fabriqueta de Sonhos Menina Betina (PA, 2017, 7’36’’), de Tiago Ribeiro
A menina banda (PE, 2018, 25’), de Breno
César
As aventuras do menino pontilhado (PE, 2016, 14’), de Leo Tabosa
BUG (PE, 2017, 2’07’’), de Gleyse
Alcântara e Bruna Tabosa
Caminho dos gigantes (SP, 2016,
11’52’’), de Alois di Leo
Cor de pele (PE, 2018, 15’30’’), de
Lívia Perini
Nana & Nilo e o Tempo Brincar (RJ, 2016, 14’), de Sandro Lopes
Nana & Nilo e os Animais (RJ, 2016,
21’), de Sandro Lopes
O anão que virou gigante (RJ, 2008,
9’28’’), de Marcelo Marão
O
consertador de coisas miúdas (PE, 2017,
10’35’’), de Marcos Buccini
Sessão Acessível
Au revoir (PE, 2013, 20’), de Milena
Times
Havia cinzas dentro de mim (GO, 2017,
20’), de Daniel Calil**
João Heleno dos Brito (PE, 2016, 20’),
de Neco Tabosa
Nº 27 (PE, 2008, 20’), de Marcelo
Lordello
Sexta série (PE, 2013,18’), de Cecília
da Fonte
IGUARACY - Mostra de Curtas
Black out
(PE, 2016, 13’), de Adalmir José da SIlva, Felipe Peres Calheiros, Francisco
Mendes, Jocicleide Valdeci de Oliveira, Jocilene Valdeci de Oliveira, Martinho
Mendes, Paulo Sano, Sérgio Santos
Cancha –
antigamente era mais moderno (PB, 2013, 13’), de Luciano Mariz
Candeias
(CE, 2017, 19’), de Ythallo Rodrigues e Reginaldo Farias**
Casca de
baobá (RJ, 2017, 12’), de Mariana Luiza
CorpoStyleDanceMachine
(AL, 2017, 7’), de Ulisses Arthur**
Deusa
(SP, 2016, 18’), de Bruna Callegari**
Furna dos
negros (AL, 2017, 30’), de Wladimir Lima**
Nada
(MG, 2017, 27’), de Gabriel Martins
Peripatético
(SP, 2017, 15’), de Jessica Queiroz
Praça de
guerra (PB, 2015, 19’), de Edmilson Junior
Terremoto
santo (PE, 2017, 20’), de Bárbara Wagner e Benjamin De
Burca
Você conhece
Derréis? (PB, 2017, 11’), de Veruza Guedes
Sem folhas não tem Orixás (BA, 2016,
10’), Natalia Favre e Fernanda Saenz
INGAZEIRA - Mostra de Curtas
A onda traz,
o vento leva (PE, 2012, 25’), de Gabriel Mascaro
Cabelo Bom
(RJ, 2017, 15’), de Swahili Vidal
Close
(CE, 2016, 20’), de Rosane Gurgel
Cor de pele
(PE, 2018, 15’), de Lívia Perini
De profundis
(PE, 2014, 21’), de Isabela Cribari
Do corpo da
terra (RJ, 2017, 24’), de Julia Mariano**
Dos antigos
aos filhos do amanhã (RJ, 2018, 30’), de Leonardo A. Gelio**
Entremarés
(PE, 2018, 20’), de Anna Andrade*
Nanã
(PE, 2017, 25’), de Rafael Amorim
Simbiose
(PE, 2017, 19’), de Julia Morim
* inédito no Brasil
** inédito em Pernambuco